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O Grupo México interromperá por 60 dias o projeto de cobre operado por sua subsidiária local Southern Copper no vale agrícola do sul do Peru, anunciou nesta sexta-feira a empresa. A decisão é tomada após grandes protestos de agricultores durante os quais três pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em 54 dias.
"A Southern propõe uma pausa, um intervalo que beneficie a população, um parênteses que permita a todos apresentar suas inquietações e temores, identificar as soluções, buscar o caminho e definir as responsabilidades que cada um deve assumir em um prazo razoável", afirmou Oscar Gonzáles, presidente-executivo da Southern Copper, em comunicado à imprensa.
O projeto de cobre de US$ 1,4 bilhão foi alvo de duros protestos, que deixaram o presidente peruano, Ollanta Humala, na defensiva, com manifestações pelo país pedindo o fim da iniciativa. O projeto chamado Tía María, dizem analistas, é uma necessidade para o presidente, diante de uma economia que desacelera.
Mais cedo neste mês, o governo enviou mais de mil soldados para apoiar os 4 mil policiais que tinham como função manter pontes, túneis e rodovias abertos. Alguns observadores disseram que a resposta oficial apenas piorou a situação. "Com esta violência, você não pode impor um projeto à força", disse Carlos Gálvez, presidente da Sociedade Nacional da Mineração, Petróleo e Energia, entidade que representa as mineradoras.
A Southern Copper tem repetido que o projeto não afetará a oferta de água nem causará poluição, já que será bombeada para a mina água dessalinizada do Pacífico. Um porta-voz da empresa havia dito que a produção começaria em 2017. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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