terça-feira, 31 de março de 2015

                          NOTÍCIAS DA CHINA.

Cientistas chineses conseguem desenvolver máquinas de metal líquido

Pequim, 28 mar (EFE).- Máquinas de metal líquido, capazes de mudar de forma e movimentar-se em um determinado espaço, foram desenvolvidas por cientistas da Academia Chinesa de Ciências e a Universidade de Tsinghua, em Pequim, informou neste sábado a imprensa oficial do país asiático.
Os especialistas, citados pela agência oficial "Xinhua", explicaram que estas máquinas podem adaptar sua forma ao espaço geométrico no qual se encontram, movidas por um campo elétrico endógeno baseado em ligas de metais líquidas, metais próximos que a máquina pode absorver e o hidrogênio gerado por reações eletroquímicas.
A escola médica da Universidade de Tsinghua e o Instituto Técnico de Física e Química da Academia Chinesa de Ciências trabalham no desenvolvimento destas máquinas.
Os cientistas chineses definiram estas máquinas com "moluscos biomiméticos" que poderiam servir para um desenvolvimento futuro de robôs fabricados em metal líquido e transformável, algo que até agora só existe na ficção científica (por exemplo, o famoso T-1000 do filme "O Exterminador do Futuro 2").
Como exemplo do novo avanço, os especialistas chineses mostraram uma peça de alumínio que, colocada junto a uma das máquinas desenvolvidas, é absorvida e se transforma em uma pequena bola de cinco milímetros de diâmetro.
Esta é depois capaz de movimentar-se de forma espontânea em distintas dissoluções durante mais de uma hora, a uma velocidade de cinco centímetros por segundo, equivalentes a cerca de 0,18 km/h. EFE
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Dilma: tenho clareza de que Levy foi mal interpretado



A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 30, em Capanema (PA), que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi mal interpretado sobre declaração dada em uma palestra em inglês a ex-alunos da Universidade de Chicago, em encontro realizado na semana passada em São Paulo. "Não tenho o que falar sobre Levy. O que o Levy falou está dentro de um contexto. Se você pegar fora do contexto, vai entender distorcido", afirmou a presidente. "Eu li e também tenho discernimento. Eu tenho clareza que ele foi mal interpretado. Tenho clareza disso", enfatizou Dilma.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, que divulgou a gravação com a fala do ministro no encontro, Levy teria dito que a presidente nem sempre faz as coisas de maneira mais fácil e efetiva. "Ele falou que nós, e agradeço o elogio dele, fazemos um imenso esforço para fazer o ajuste. Em política, às vezes, eu não posso seguir o caminho curto. Eu tenho que ter o apoio de todos que me cercam. Então, temos uma questão de construir o consenso. Não temos que criar maiores complicações por isso", completou a presidente.
Segundo Dilma, Levy ficou "bastante triste" com a interpretação que foi dada a sua fala e a explicou "exaustivamente" o ocorrido.
Dilma disse hoje que o governo está trabalhando diariamente para que o Brasil retorne para uma taxa de crescimento compatível com seu potencial. "Cada dia é um dia. Nós estamos todos os santos dias, todos os minutos dos santos dias trabalhando para que o Brasil retorne para uma taxa de crescimento compatível com seu potencial. Agora uma coisa tenho que dizer: sem ajuste, fomos até onde pudemos, absorvendo no orçamento fiscal do País todos os efeitos da crise", disse a presidente em entrevista após cerimônia de entrega de casas do Minha Casa Minha Vida, em Capanema, no Pará.
Dilma ressaltou que trabalhou para desonerar a folha de pagamentos e se esforçou para manter os financiamentos com juros baixos. "Fizemos uma porção de desonerações. Estamos agora reajustando o que fizemos. Eu não estou acabando com os subsídios no Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES. Mas não consigo absorver 12% de juros. Estamos absorvendo menos", afirmou.
A presidente destacou que o programa de desoneração da folha resultou em uma renúncia fiscal de R$ 25 bilhões e disse que esta perda agora será de R$ 12 bilhões. "Você tem que adequar em política econômica toda a sua ação à mudança da realidade. Eu tenho certeza que o Brasil volta a crescer se fizer essa movimentação", acrescentou.
Reformas
Ela aproveitou também para reclamar das avaliações negativas em relação ao PIB. "Mesmo com a revisão dos dados do PIB, falaram que o Brasil cresceu muito pouco em 2014. Agora ninguém diz que os dados da solvência melhoraram todos, todos. Nós estamos agora com 58% da dívida bruta sobre o PIB e, se não me engano, 39% ou 36% da líquida. Não tenho certeza."
Com relação à pressão para fazer reformas, Dilma afirmou que agora fará os ajustes para só depois pensar em reformas. "Eu repito: não anuncio coisa que vou fazer. Tem várias reformas que tenho que fazer depois do ajuste."

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