Polícia faz operação em prédio que homenageou traficante no RS
Xandi foi mortos a tiros em janeiro em Tramandaí, no Litoral Norte.
Moradores fizeram homenagem com grafite no edifício, em Porto Alegre.
A Polícia Civil mobiliza 230 agentes em uma ação deflagrada no Condomínio Princesa Isabel, emPorto Alegre, na manhã desta quinta-feira (30). O prédio, localizado no bairro Santana, ficou conhecido neste ano depois que moradores financiaram um grafite pintado na fachada lateral em homenagem ao traficante Xandi, morto em janeiro no Litoral Norte.
São cumpridos 40 mandados judiciais e o objetivo do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) é verificar denúncias de ponto de tráfico de drogas na prédio. Segundo a polícia, moradores jogaram entorpecentes pela janela durante a ação. Foram apreendidas quantidades de drogas como maconha e cocaína. Em março, outra operação policial terminou com moradores feridos no condomínio.
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Alexandre Goulart Madeira, mais conhecido como “Xandi”, foi morto a tiros no dia 4 de janeiro em uma casa de veraneio em Tramandaí, no Litoral Norte do estado. Para a polícia, ele era um dos principais traficantes da Região Metropolitana.
A morte de Xandi
Xandi foi morto a tiros no dia 4 de janeiro em uma casa de veraneio em Tramandaí, no Litoral Norte do estado. Segundo a polícia, além do tráfico ele estava envolvido em diversos crimes, como porte ilegal de armas, tráfico de entorpecentes e homicídio.
Xandi foi morto a tiros no dia 4 de janeiro em uma casa de veraneio em Tramandaí, no Litoral Norte do estado. Segundo a polícia, além do tráfico ele estava envolvido em diversos crimes, como porte ilegal de armas, tráfico de entorpecentes e homicídio.
O tiroteio que matou o traficante ocorreu por volta das 14h do dia 4 de janeiro, na casa localizada na Rua 3 de Outubro. Segundo a Brigada Militar, quatro homens chegaram ao local em um Corsa vermelho. Dois deles desceram e atiraram contra a residência. Foram feitos vários disparos de fuzil e de pistola 9 mm.
Na residência estava também o comissário de polícia Nilson Aneli. Ele admitiu prestar segurança particular ao grupo de traficantes. O policial havia trabalhado com o ex-secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels, durante os quatro anos em que ele esteve à frente da pasta. Aneli acabou indiciado em dois inquéritos.
No dia do crime, Xandi, que estava à beira da piscina, foi atingido na cabeça e morreu no local. Outro homem, que seria sobrinho do policial, foi atingido nas costas. Ele foi socorrido e transferido para o Hospital de Pronto Socorro da capital. Uma mulher levou um tiro de raspão na barriga.
A casa alugada pelos criminosos fica a uma quadra do mar, perto da plataforma, em um dos pontos mais movimentados de Tramandaí. Segundo a polícia, a quadrilha chegou ao local em 26 de dezembro e voltaria para Porto Alegre na tarde de domingo, 5 de janeiro. A diária paga por eles pelo aluguel da casa foi de R$ 1,2 mil.
Na residência, foram apreendidas cinco pistolas, seis carregadores de 31 tiros, outras 200 munições, uma grande quantia em dinheiro e quatro veículos (entre eles uma caminhonete de luxo), além de joias e uma quantidade de drogas.
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