sexta-feira, 31 de julho de 2015


31/07/2015 10h02 - Atualizado em 31/07/2015 10h13

Mães programam 'mamaço' em hospitais da Grande Vitória

Programação acontece na Semana Mundial do Aleitamento Materno.
Ações acontecerão no Hucam e no Hospital Dr. Jayme dos Santos Neves.

Do G1 ES, com informações de A Gazeta
Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, que vai desta sexta-feira (31) a 8 de agosto, mulheres se preparam para promover amamentações simultâneas na Grande Vitória. Um dos objetivos dos chamados mamaços é reivindicar o direito de amentar em espaços públicos, sem restrições.
Os mamaços acontecerão no Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, na Serra, Grande Vitória, promovidas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), e no Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes (Hucam), em Vitória, por meio da equipe Materno Infantil.
Este ano, a semana do aleitamento tem como tema central o direito de amamentação das mulheres que trabalham.
A coordenadora do centro de referência em banco de leite do Hucam, Mônica Barros de Pontes, falou ao jornal A Gazeta que o tema é extrema importância, já que como a maioria das licenças-maternidade duram quatro meses, muitas mulheres desmamam seus filhos precocemente para voltar ao trabalho.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que a amamentação seja exclusiva até os seis meses e complementar até os dois anos ou mais da criança.
“Isso interfere até no desempenho da mulher no trabalho, pois o risco de adoecimento das crianças se torna maior, fazendo com que a mãe tenha que faltar ao serviço”, alertou Mônica.
Para a coordenadora, estimular o aleitamento é uma tarefa a ser compartilhada por toda a sociedade. Ela garante: "a amamentação é a garantia de um desenvolvimento adequado na vida infantil e adulta. O aleitamento não é apenas nutritivo, ele traz benefícios imunológicos, sociais, intelectuais e emocionais. E é justamente por isso que todos devem apoiar esse processo".
Mamaços programados
Quarta-feira (5): Hospital Jayme dos Santos Neves, às 9h40. O evento faz parte da programação da Sesa
Sexta-feira (7): Hospital Universitário, às 14h. Promovido pela equipe materno infantil do Hucam
Sábado (8): Shopping Vitória,às 14h. Organizado por mães. Mais informações na página do facebook “Hora do mamaço ES”
* Com informações de Maíra Mendonça, do jornal A Gazeta.
Mães programam 'mamaço' na Grande Vitória (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/ Jornal A Gazeta - 12/05/2011 )Mães programam 'mamaço' na Grande Vitória (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/ Jornal A Gazeta - 12/05/2011 )
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Nick Gordon implora para ir à funeral de Bobbi Kristina, diz site

Segundo o 'TMZ', o namorado da filha de Whitney Houston mandou um e-mail para o pai da jovem suplicando para participar da cerimônia.

Priscila Bessado EGO, no Rio
Bobbi Kristina Brown com o noivo, Nick Gordon, na première de ‘The Houstons: On Our Own’ em Nova York, nos EUA (Foto: Andrew Kell/ Reuters/ Agência)Bobbi Kristina Brown e Nick Gordon
(Foto: Andrew Kell/ Reuters/ Agência)
Nick Gordon quer desesperadamente participar do enterro de Bobbi Kristina Brow, marcado para sábado, 1, segundo o "TMZ". De acordo com o site, o namorado da filha de Whitney Houstonmandou um e-mail implorando ao pai da jovem, Bobby Brown, que dê sua bênção para que ele possa ir a cerimônia.
No e-mail ele escreveu que "amava Krissi com todo o meu coração e estou destruído porque ela se foi. E eu preciso me despedir". Nick sabe que não é considerado parte da família já que ele continua sendo investigado pela polícia.
Nick, que copiou Pat Houston na mensagem já que é ela quem está organizando o funeral, disse ainda que está "implorando a vocês dois para colocarem as diferenças de lado e me darem essa chance. Krissi me amava muito e ela gostaria que eu estivesse lá". Nick foi tratado como uma pessoa mal quista durante todo o tempo em que Bobbi Kristina esteve hospitalizada com a maioria da família o culpando pela morte da jovem.
Vale lembrar a ironia do destino já que Bobby Brown foi considerado pelos familiares culpado pela morte de Whitney Houston e até chegou a deixar o funeral da cantora mais cedo após um desentendimento com um parente.
Entenda o caso
Bobbi Kristina Brown, de 22 anos, foi hospitalizada após ter sido encontrada inconsciente em sua casa de bruços na banheira por Nick Gordon e um amigo, em sua casa em Roswell, na Georgia. Gordon "começou uma respiração boca a boca e um policial assumiu o socorro para mantê-la viva até a ambulância chegar", disse uma fonte para a revista "People". Brown foi, então, levada às pressas para North Fulton Hospital, onde a família e os amigos ficaram em vigília.
Em fevereiro de 2012, a mãe de Bobbi, Whitney Houston, foi encontrada morta na banheira do hotel Beverly Hilton, em Los Angeles. O departamento de polícia de Beverly Hills disse que a causa da morte foi afogamento acidental e o uso de cocaína teria contribuído para que ela se afogasse.
O site "Radar Online" afirmou que Bobbi passou momentos de sofrimento nos dias que antecederam o incidente. Ela teria desabafado através de mensagens de texto para um familiar dizendo o quanto ainda sofria pela perda da mãe. "Uma dor que parece que o coração foi arrancado do peito", escreveu ela, segundo o site. "Eu fui a razão da vida da minha mãe" e "A despeito da fama, da fortuna, do poder, de qualquer coisa e de tudo, minha mãe fez tudo por mim" estavam entre as mensagens desesperadas.
A morte de Whitney deixou Bobbi com "uma dor que parece que o coração foi arrancado do peito" e ela confessou que sentia "alienada" e "perdida". "Ela foi e é meu tudo. E não pense que eu não sei o que é uma onda de dor e angústia, você está pregando para a mulher errada, porque estou sob os olhares do público desde que nasci", afirmou Bobbi em outra mensagem.

31/07/2015 10h34 - Atualizado em 31/07/2015 10h41

Foo Fighters elogiam vídeo de mil fãs que pediam show: 'Nos vemos logo'

'Que bonito', comentou banda no Twitter sobre vídeo viral com 'megabanda'.
Eles indicaram que pedido de show na cidade de Cesena deve ser atendido.

Do G1, em São Paulo
Mil fãs de Foo Fighters tocam 'Learn to fly' na Itália para pedir show da banda (Foto: Reprodução / YouTube)Mil fãs de Foo Fighters tocam 'Learn to fly' na Itália
para pedir show da banda (Foto: Reprodução / You
Tube)
Após mil fãs italianos publicarem um vídeo tocando "Learn to fly" para pedir um show da banda na cidade de Cesena, os Foo Fighters elogiaram a ação e prometeram um encontro "em breve".
"Que bonito, Cesena", diz mensagem no perfil da banda, divulgada na noite de quinta-feira (30). "Nos vemos logo, Cesena", também comentou David Grohl. No entanto, ainda não foi confirmada uma data oficial da banda na cidade.
A 'megabanda'
Mil fãs de Foo Fighters se reuniram na cidade de Cesena, na Itália, para tocarem juntos a música "Learn to fly". A "banda cover gigante" publicou um vídeo da ação no YouTube nesta quinta-feira (30). Clique aqui para assistir.
A performance de bateristas, guitarristas, baixistas e cantores, comandados por um "maestro", foi uma maneira inusitada que os fãs encontraram para pedirem um show do Foo Fighters em sua cidade. Em um dia, o vídeo já tem mais de 4,5 milhões de vezes.
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Mil fãs de Foo Fighters tocam 'Learn to fly' na Itália para pedir show da banda (Foto: Divulgação / Youtube)Mil fãs de Foo Fighters tocam 'Learn to fly' na Itália para pedir show da banda (Foto: Divulgação / Youtube)
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Nas redes sociais, feministas evangélicas se unem contra duplo preconceito

#SalaSocial: Mulheres religiosas e ativistas por direitos dizem sentir-se rejeitadas dentro e fora da igreja; grupos criam espaço para questionar doutrinas.

Da BBC
Mulheres religiosas que também se identificam com o feminismo dizem sentir-se minoria nas igrejas e no movimento feminista. (Foto: BBC)Mulheres religiosas que também se identificam com o feminismo dizem sentir-se minoria nas igrejas e no movimento feminista. (Foto: BBC)
"Somos meninas e temos orgulho disso. Discordamos de inúmeras coisas, mas quem aqui foi feito pra apenas concordar? Feministas. Lutamos contra a opressão de milênios de história, e por essa razão somos um pouco loucas. Ainda que revolucionárias, cremos em um Deus soberano e cheio de amor, que traz a todos, mulheres e homens, a misericórdia e a graça, igualmente, sem distinção."
Em grupos de Facebook, mulheres de diversas denominações evangélicas estão se reunindo para falar sobre o desafio de serem feministas. A descrição acima pertence ao maior deles, "Feministas Cristãs", com 400 membros.
"Nos sentimos minoria tanto dentro da igreja quanto dentro do movimento (feminista)", disse à BBC Brasil Thayô Amaral, de 21 anos, criadora do grupo. Segundo a publicitária goiana, a motivação para criar uma comunidade fechada foram discussões em outros grupos feministas.
"Perguntam como podemos ser cristãs se as religiões cristãs oprimem as mulheres há milênios. Nós tentamos mostrar que existe a religião e existe a fé. A minha fé é a cristã, mas isso não significa que eu concorde com a opressão que a religião impõe às mulheres", afirma.
"No grupo, podemos discutir coisas que não conseguimos nem no meio feminista, por sermos cristãs, e nem no meio cristão, onde sofremos bastante rejeição."
Nos limites "seguros" da comunidade, elas falam sobre passagens da Bíblia que consideram machistas ou feministas, compartilham vídeos "problemáticos" das suas próprias igrejas, mas também exaltam pastores e padres considerados progressistas e tiram dúvidas sobre doutrinas religiosas.
Assuntos como masturbação, aborto, laicidade do Estado e homossexualidade também entram no debate – e provocam discordâncias.
"Acontece muito de as meninas entrarem no grupo, verem os posts e dizerem: 'aqui tem coisas sobre as quais eu sempre quis falar, mas nunca pude, porque nunca achei ninguém que estivesse disposto a falar comigo sobre isso', afirma Thayô.
'Paciência'
Para Thayô, a maneira "não positiva" como evangélicas são confrontadas em discussões sobre temas polêmicos nos grupos feministas – "mesmo com boas intenções" – pode afastá-las do debate. Isso acentua a rejeição que muitas sentem dentro das próprias comunidades religiosas.
"O mais frequente no grupo são meninas que não estão se encaixando (nas igrejas), mas não querem se afastar e deixar de praticar sua fé", afirma. Ela mesma, que participava da Igreja Cristã Evangélica do Brasil, diz ser hoje uma cristã pós-denominacional – que não frequenta nenhuma denominação específica.
A dificuldade de conciliar os questionamentos feministas com as doutrinas religiosas também motivou as amigas Jordanna Castelo Branco, de 31 anos, e Guísela Araújo, de 36 anos, a buscarem denominações evangélicas mais inclusivas.
"Eu nasci na igreja Batista, cresci na Assembleia de Deus, fui para a igreja Nova Vida e hoje sou de uma comunidade chamada Libertas, que é uma igreja mais alternativa dentro da igreja Presbiteriana", diz Jordanna.
"Desde adolescente, eu questionava o papel da mulher: por que tinha que ser criada para ser uma boa dona de casa se, na escola em que eu estudava, homens serviam o almoço e o jantar? Por que eu não podia usar calças jeans na igreja, se eram muito mais confortáveis? Por volta dos meus 16 anos, havia muitas cobranças para que eu andasse maquiada e soubesse cozinhar. E o meu questionamento causava espanto."
Depois de um período afastada dos cultos, ela decidiu voltar e diz estar mais satisfeita com o diálogo dentro da nova comunidade. Mesmo assim, declarar-se feminista ainda foi um problema.
"Quando eu comecei de fato a me identificar como feminista e assumir isso, eu já estava na Libertas. Mesmo assim, foi uma confusão. Alguns começaram a debochar, as meninas me criticaram. Foram dois amigos homens da igreja, que são mais ligados a movimentos sociais, que me defenderam. E aí a discussão começou e, algum tempo depois, outras mulheres começaram a se assumir como feministas também", conta.
A fluminense Guísela Araújo assumiu-se como feminista após uma tragédia pessoal. Em 2010, sua irmã foi assassinada por um ex-namorado. Hoje, ela diz sentir que não encontra um lugar "nem dentro da igreja, nem fora". Mesmo assim, pretende continuar tentando.
"Estou buscando uma igreja, porque é difícil encontrar um espaço em que eu consiga atuar com liberdade, dentro das coisas que eu acredito. Nasci na Assembleia de Deus, mas falar de feminismo lá é muito complicado. A igreja é onde eu quero estar porque acho que há muito a ser feito."
No entanto, ela diz que resposta de outras feministas em debates sobre religião desestimula o ativismo. "Em várias discussões na internet mesmo, vejo que não dão muito valor ao meu discurso porque sou cristã. E nem acreditam que uma mulher possa fazer a escolha pelo cristianismo", afirma.
"Eu até entendo as mulheres evangélicas que torcem o nariz para o feminismo porque não conhecem. E acho que poderiam ter mais paciência e boa vontade com as feministas. Mas acho também que falta às feministas mais paciência e boa vontade com as religiosas. A tolerância é algo que a gente vai construindo."
'Feminista perfeita'
Segundo a cientista política Rayze Sarmento, da UFMG, os embates com a religiosidade de algumas mulheres não significam que o feminismo é intolerante. "É um pouco natural que esses embates ocorram. A própria história do feminismo é lidar com as diferenças e com questões muito sensíveis", disse à BBC Brasil.
"Quando o feminismo surge como bandeira política, é marcado pela história de vida das mulheres brancas e de classe média. As líderes feministas negras, por exemplo, diziam que tinham dificuldade de lidar com os homens no movimento negro e com as brancas no movimento feminista."
"Mas isso não o torna o movimento mais frágil, pelo contrário. Essas diferenças o tornam um movimento muito potente, até porque desmistifica a ideia de que todas as mulheres são iguais", conclui.
A publicitária carioca Luíse Bello, de 26 anos, no entanto, reclama do que diz ser "uma visão muito superficial sobre as igrejas evangélicas no Brasil" em debates dos quais participou.
"Na igreja que eu frequento desde criança nunca enfrentei nenhum problema por ser feminista. Tive muito mais problemas me assumindo evangélica em algumas ocasiões do que dizendo que sou feminista na igreja", afirma.
Para ela, a resistência aos evangélicos é mais forte "por causa de uma bancada conservadora no Congresso, porque muitas igrejas evangélicas estão na TV colocando seus discursos e pela maneira estereotipada" como são retratados pelos meios de comunicação.
"Frequento uma denominação com uma doutrina rígida em alguns aspectos. Realmente, se a gente for pegar as coisas que são esperadas das mulheres segundo a doutrina, elas não se encaixam muito com algumas ideias do feminismo. Mas eu fazer parte da igreja não faz de mim menos feminista", diz.
"Você diz que é evangélico e logo vem à cabeça a imagem de alguém que é um tonto doutrinado e não consegue enxergar além do que o pastor fala. Isso me cansa muito. Eu sou de uma igreja que é completamente apolítica. Não podemos, pela doutrina, misturar Estado e religião. Isso as pessoas nem sabem que existe."
Grupos como o "Feministas cristãs", ela diz, ajudam a lidar com os dilemas de quem tenta conciliar as duas posições.
"Eu não sou uma feminista perfeita. Eu também não sou uma cristã perfeita. Eu quero ser, estou me esforçando. Mas eu sou uma pessoa. Eu não tenho todas as respostas."

31/07/2015 10h04 - Atualizado em 31/07/2015 10h18

Secretário anunciará calendário de pagamento de servidores do RS

Governador José Ivo Sartori disponibilizará vídeo nas redes sociais.
Secretário da Fazenda, Giovani Feltes concederá entrevista às 11h.

Do G1 RS
A entrevista coletiva anunciada pelo governo para a manhã desta sexta-feira (31), que anunciará o calendário de pagamento do dos salários do mês de julho dos servidores públicos vinculados ao Poder Executivo, será concedida pelo secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes. O governador José Ivo Sartori gravará proncunciamento em vídeo, que será publicado em redes sociais, conforme informa a assessoria do governo.
Ainda na quinta-feira (30), o vice-governador do Rio Grande do Sul, José Paulo Cairoli, confirmou à repórter do Grupo RBS Carolina Bahia que iria parcelar os salários dos funcionários públicos estaduais referentes a julho. Por enquanto, os servidores receberão valores que variam entre R$ 1,8 mil e 2,1 mil.
Questionado sobre a medida, ainda em Brasília, onde esteve na quinta-feira para reuniões, Sartori preferiu não responder. Ele apenas pediu a "compreensão" dos servidores devido à situação financeira do estado.
"Fizemos todo o esforço e ainda estamos fazendo para resolver essa situação, e espero a compreensão de todos. Chegamos naquilo que nós não desejávamos, mas eu espero que a arrecadação suba no dia de hoje e amanhã até meio dia também tenhamos mais recursos", disse.
O governador foi à capital federal para pedir recursos ao Planalto, que, no entanto, também tem metas a cumprir com o ajuste fiscal, o que torna difícil uma possível ajuda da União ao estado. Durante a reunião, que contou com ministros e 26 governadores, Dilma pediu o apoio dos estados pra aprovar as medidas do ajuste fiscal, deixando claro que todas as medidas terão impacto nos estados.