segunda-feira, 20 de julho de 2015


Estados Unidos e Cuba reabrem as embaixadas em Havana e Washington

Bandeira cubana foi recolocada no saguão do Departamento de Estado pela 1ª vez desde 1961, quando os países romperam relações diplomáticas.

Cuba e Estados Unidos retomaram, nesta segunda-feira (20), oficialmente, os laços diplomáticos. Os dois países reabriram as embaixadas em Havana e em Washington, depois de 54 anos.
Durante a madrugada, a bandeira cubana foi recolocada no saguão do Departamento de Estado pela primeira vez desde 1961, quando os dois países romperam relações diplomáticas.

Horas depois, no casarão que voltou a ser reconhecido como a embaixada cubana, o hasteamento foi público.
A maioria dos habitantes de Washington nunca tinham visto a cena: a bandeira cubana levantada oficialmente em uma das principais ruas da cidade. A mudança é marcante não apenas pelo tempo que passou - 54 anos - mas pela hostilidade e pela desconfiança que se acumulou entre os dois países. Afinal, Estados Unidos e Cuba quase levaram o mundo a um desastre atômico.
O então presidente John Kennedy chegou perto de autorizar um ataque nuclear em 1962, quando descobriu que a União Soviética havia instalado, em Cuba, mísseis atômicos capazes de atingir os Estados Unidos.
A guerra nuclear foi evitada porque, após dias de tensão, Moscou retirou os mísseis da ilha. Nesta segunda, em frente à embaixada cubana, vários manifestantes apoiaram a nova relação entre os dois países.
Mas também houve protestos. Um manifestante espalhou tinta vermelha pelo chão. "Eu sou contra o regime que derrama sangue de cubanos", ele disse.
Bruno Rodriguez, o ministro cubano de relações exteriores pediu o fim do embargo comercial contra a ilha.
O presidente americano Barack Obama já fez esse pedido ao Congresso. Mas a oposição republicana, que tem a maioria dos votos no Senado e na Câmara, é contra. Daqui a três semanas, o secretário de estado John Kerry irá a Havana hastear a bandeira dos Estados Unidos.
Bruno Rodriguez, o ministro cubano de relações exteriores pediu o fim do embargo comercial contra a ilha.
O presidente americano Barack Obama já fez esse pedido ao congresso. Mas a oposição republicana, que tem a maioria dos votos no senado e na câmara, é contra. Daqui a três semanas, o secretário de estado John Kerry irá a Havana hastear a bandeira dos Estados Unidos.

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