PF indicia Marcelo Odebrecht por corrupção, lavagem e fraude a licitação
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Segundo a Polícia Federal, eles cometeram os crimes de fraude em licitação, corrupção, lavagem de dinheiro e formação de cartel
O presidente da empreiteira Odebrecht e mais sete pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal (PF) no inquérito da 14ª Fase da Operação Lava Jato pelos crimes de fraude a licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem econômica e organização criminosa.
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Foram indiciados Marcelo Bahia Odebrecht (presidente da holding Odebrecht S.A.), Rogério Santos de Araújo, Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, Márcio Farias da Silva, César Ramos Rocha, Celso Araripe de Oliveira, Eduardo de Oliveira Freitas Filho e João Antônio Bernardi Filho.
Em junho, os executivos da Odebrecht foram presos na decima quarta fase da Lava Jato, chamada Erga Omnes, uma expressão usada no meio jurídico para indicar que os efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos. É uma referência ao fato de as investigações atingirem as duas maiores empreiteiras do país, Odebrecht e Andrade Gutierrez que, até então, não haviam sido alvo da Lava Jato.
As investigações que resultaram na 14ª fase da Operação Lava Jato revelam que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras. Os presidentes das duas construtoras Marcelo Odebrecht e Otávio Marques Azevedo foram presos.
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De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as duas empreiteiras, no entanto, diferentemente das demais investigadas, usavam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agentes públicos e políticos por meio de contas no exterior, o que exigiu maior aprofundamento das investigações, antes do pedido de prisão dos diretores das empresas.
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