quinta-feira, 25 de junho de 2015



radicionalistas lamentam a morte de Nico Fagundes; veja a repercussão

Nomes como Elton Saldanha, Renato Borghetti e Luiz Marenco falam sobre a importância de Nico no cenário do regionalismo gaúcho

Galpão Crioulo Neto Fagundes Nico Fagundes (Foto: Divulgação/RBS TV)Galpão Crioulo Neto Fagundes Nico Fagundes (Foto: Divulgação/RBS TV)
Tradicionalistas, artistas, autoridades e fãs lamentaram a morte do cantor, compositor, folclorista e apresentador Nico Fagundes. Apresentador do Galpão Crioulo por 30 anos e respeitado estudioso da cultura gaúcha, Nico faleceu na noite de quarta-feira (24), aos 80 anos.
Nico era especialista em assuntos como vestimenta, dança e culinária gaúcha. Suas letras e canções já foram gravadas por centenas de músicos. Graças a ele, o Rio Grande do Sul tem clássicos como o "Canto Alegretense" e "Origens".
Veja a repercussão:

Elton Saldanha, cantor e compositor, ao G1
“O víamos como um grande pai, um grande irmão. Ele vai ser sempre a grande referência. Uma pessoa simples que reuniu pessoas para contar histórias, para tomar chimarrão. A gente sabe que todo mundo vai um dia. O legado que ele deixa é algo extraordinário. Não se viu um ativista da cultura como ele. Que perpetuou a cultura do Rio Grande do Sul”.
Renato Borghetti, músico, ao G1
“Uma perda irreparável. Eu acho que o Nico tinha um diferencial muito grande: ele agregava todo o amor ao Rio Grande do Sul somado ao lado técnico, conhecimento de história, de antropologia. Era uma pessoa que era da ciência, da arte. Ele deixa um conhecimento todo registrado. A falta que ele vai fazer é grande. Ele procurava saber mais a fundo da nossa cultura, da nossa história, o porquê do gaúcho ser o que é”.
Edson Dutra, do grupo Os Serranos, ao G1
"Uma perda irreparável. Uma folha de serviços prestados ao gauchismo e ao jornalismo. Ensinou muito a  todos. Ele foi um fiel amigo e muito transparente. O Rio Grande perde um grande soldado da tradição e nós perdemos um fraternal e querido irmão”.

Shana Müller, cantora e apresentadora do Galpão Crioulo, ao G1
"Acho que ele é daqueles diferenciados. Lembro que diziam que eu iria substituir ele e eu pedia para não falarem assim. É impossível substituí-lo. Ele tinha muita cultura e muito conhecimento sobre o folclore. Acho que a cultura gaúcha deve muito a ele. Conseguiu traduzir o tradicionalismo na televisão através do Galpão Crioulo, que é um dos programas mais antigos da televisão brasileira. Ele transformou o domingo de manhã em algo relacionado à cultura gaúcha. Ele era ator, folclorista, pesquisador. O legado dele é muito vasto e muito importante para todos nós, principalmente para as gerações que virão”.
César Oliveira, da dupla César Oliveira e Rogério Melo, ao G1
“Uma pessoa fabulosa. Para mim, o maior de todos tradicionalistas. Ele, do folclore, era o monarca. A vida dele foi em prol disso aí mesmo. Ele se doou para o tradicionalismo. Ele amava muito o folclore do nosso estado”.

Vinicius Brum, presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, ao G1
“Se fizermos página por página dos últimos 50 anos, vamos encontrar ele como artista, antropólogo, apresentador, escritor, historiador e apresentador de festivais. O nome mais importante da cultura regional do Rio Grande do Sul”.
José Ivo Sartori, governador do Rio Grande do Sul, em nota oficial
“O Rio Grande do Sul perde Nico Fagundes, um grande amigo, que muito contribuiu para a cultura gaúcha e com a preservação das tradições. Nico parte, mas seu legado permanece para a presente e as futuras gerações. Nossos sentimentos aos familiares”.

José Fortunati, prefeito de Porto Alegre, via Twitter
“O Rio Grande do Sul se despede do canto mais gauchesco e brasileiro deste pampa. Amigo Nico Fagundes, desta vida de amor e gratidão”.

Luiz Marenco, músico tradicionalista, à Rádio Gaúcha
A gente não se acostuma com esssas perdas, essa coisa de perder companheiros, familiares (...) Cada vez mais se enfraquece a cultura do nosso estado. Gente que sempre procurou valorizar aquilo que mais amamos, que cultuamos. O Nico era uma enciclopédia, era um homem que falava pelo nosso estado, pela nossa cultura, como poucos. É uma pena. A gente não aprende a lidar com essas coisas.

Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul, via Twitter
Perdi um amigo, e o estado perdeu um grande poeta e um dos maiores nomes da sua cultura tradicionalista. Pesar!
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